A tradição da Igreja,
nos discursos dos Santos Padres, nos dá a conhecer os pais da Santíssima
Virgem:
“Os genitores de Maria Imaculada, Joaquim e Ana, foram
agradáveis a Deus pela sua vida e geraram um tal fruto, a Santa Virgem Maria, Templo e Mãe de Deus.”
“Ò esposos felizes, Joaquim e Ana! A vós é devedora toda
criatura, porque, por vosso intermédio,
ofereceu ao Criador o dom mais agradável, ou seja, aquela casta Mãe que só era
digna do Criador.”
Alegra-te, Ana –
“estéril” que não destes a luz:
prorrompe em gritos de júbilo e de alegria, tu que não experimentastes as dores
(Is 54,1). Exulta, ó Joaquim, porque da tua filha nasceu para nós um menino, um
filho nos foi dado e o seu nome será
Anjo do grande Conselho, de salvação para todo o mundo, Deus Forte (Is 9,6).
Este menino é Deus.”
São Joaquim e Sant’Ana pertencem ao Resto fiel de Israel;
fundamentam suas vidas na fidelidade de Deus às suas promessas. Permanecem
fiéis aos compromissos da Aliança e esperam o cumprimento das promessas de
Deus. Estão certos que Ele se recordará da sua misericórdia.
Como membros fiéis do povo da Aliança, São Joaquim, Sant’Ana
e Maria Imaculada, orientam sua vida familiar segundo a vivência comunitária do
pequeno Resto. Fiéis a este espírito são modelo inspirador de família. Sua vida
familiar fundamenta-se no amor de Deus que se irradia nas ralações recíprocas.
A espiritualidade do
Instituto Secular Filhas de Sant’Ana, está enraizada, por meio da Santa Mãe de
Maria, na espiritualidade dos “pobres de Javé”. A pertença de Sant’Ana ao Resto
fiel de Israel e o privilégio de ser a Mãe de Maria são os elementos que
fundamentam a espiritualidade peculiar do Instituto. Desta forma, a presença de
Sant’Ana dá ao Instituto uma identidade própria caracterizada, pela doação
materna, um estilo de vida familiar e pela pobreza de coração, atitudes que
determinam o agir das Consagradas e Associados no mundo.